segunda-feira, 12 de maio de 2014

Estrutura Interna da Terra

A estrutura interna da Terra é representada em modelos que se baseiam em dois critérios diferentes: a composição química as propriedades físicas

Segundo a sua composição química, são consideradas três unidades estruturais:

  • a crosta: que é uma fina camada que envolve todo o planeta, cuja espessura média varia de 7 a 35 km ao longo de uma seção cortando áreas continentais e oceânicas. Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura.
  • o manto: divide-se em manto superior e inferior. Localizado logo abaixo da crosta e é quase a metade da raio da Terra. O manto é homogêneo, formado principalmente por rochas e oferece as melhores condições para a propagação de ondas simiscas, as "janelas telessísmicas".O Manto Inferior, se estende de 700 km até 2900 km, é uma região que apresenta pequenas mudanças na composição. A densidade e a velocidade aumentam gradualmente com a profundidade da mesma forma que a pressão.
  • o núcleo: é subdividido em núcleo externo e interno. Ele corresponde, aproximadamente, a 1/3 da massa da Terra e contém principalmente elementos metálicos, como o ferro e o níquel.
No modelo da estrutura interna da Terra segundo as suas propriedades físicas, o globo terrestre é constituído por quatro regiões - litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera.

  • A litosfera, uma zona sólida e rígida, compreende a crosta e a parte mais externa do manto superior. A litosfera é caracterizada por altas velocidades e eficiente propagação das ondas sísmicas, implicando condições naturais de solidez e de rigidez de material. A litosfera é a responsável pelos processos da Tectônica de Placas e pela ocorrência dos terremotos.
  •  A astenosfera, uma zona de baixa rigidez e de comportamento plástico, situa-se desde a base da litosfera até àprofundidade de 350 km. Nessa região, em que se acredita que as rochas estão parcialmente fundidas, as ondas sísmicas são mais atenuadas do que em qualquer outra parte do Globo. É importante assinalar que é o estado não sólido da astenosfera que possibilita o deslocamento, sobre ela, das placas rígidas da litosfera.
  •  A mesosfera, uma zona rígida, estende-se desde a base da astenosfera até à fronteira do manto com o núcleo, é uma camada atmosférica onde há uma substancial diminuição da temperatura chegando até a -90 °C em seu topo, é uma região pouco conhecida, sabe-se que é possível monitorar as ondas de maré e ondas de gravidade através dos movimentos que se propagam através dos gases ionizados desta região. Nesta região também é possível observar as ondas atmosféricas.
  •  A endosfera: é um nome alternativo para o núcleo da Terra. Corresponde a uma grande massa de elevada densidade, encontrando-se envolvida pelo Manto interior ou Mesosfera.  Está constituída por duas camadas diferentes, em extensão e estado físico: a Endosfera externa, líquida, e a Endosfera interna, sólida. Endosfera externa: Encontra-se em estado líquido, já que as relações pressão e temperatura que se dão nessa região determinam que as diferentes ligas de metais se achem completamente fundidas. Endosfera internaAinda que constituída pelas mesmas ligas que a endosfera externa e suportando temperaturas e pressões superiores, a endosfera interna encontra-se em estado sólido, isto explica-se, pelo fator de pressão. O ponto de fusão dos metais incrementa-se muito rapidamente ao aumentar a pressão, de maneira que, ainda que a temperatura da endosfera interna é maior que a da endosfera externa, o ponto de fusão da liga aumenta acima da temperatura da endosfera interna e, em consequência, os metais não se fundem.



























Fontes:

http://www.obsis.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=58&Itemid=69&lang=pt-br
http://www.infopedia.pt/$estrutura-interna-da-terra;jsessionid=tKuIHDCDiMQi3ElT76Zm4g__
http://rusoares65.pbworks.com/w/page/32950265/Endosfera

Teoria das Placas Tectônicas

Em 1968, foi elaborada a Teoria das Placas Tectônicas. Tectônica é a parte da Geologia que trata dos movimentos e das mutações da crosta terrestre, das deformações devidas às forças internas que sobre ela ocorreram e ainda ocorrem
Quando os pesquisadores do século 19 e início do século passado observavam as diferentes formas de relevo, perguntavam-se por que alguns lugares possuíam montanhas elevadas com picos pontiagudos, outros eram montanhas arredondadas e outros eram planícies (áreas amplas e planas, geralmente muito baixas).
De acordo com a teoria a crosta terrestre, litosfera, está dividida em determinadas placas rígidas, que se deslocam em movimentos horizontais. Essas movimentações ocorrem porque a litosfera, mais leve e fria, "flutua" sobre o material mais denso e quente.

                                                
Fonte:Tassiani, C .(2000)
A litosfera está dividida em aproximadamente 20 placas rígidas. As placas têm uma espessura média de 30 a 40 km, sendo mais fina sob os oceanos - onde o material rochoso é mais denso - e mais espessa nos continentes, onde as rochas são menos densas. Os limites entre as placas se caracterizam como zonas de grande atividade sísmica e vulcânica.
Quando se formulou a teoria foram consideradas 7 grandes placas: Eurásia, Africana, Norte-americana, Sul-americana, Indo-australiana, Antártica e Pacífica. Na atualidade, estão identificadas outras placas e algumas das mais importantes são a de Nazca, a do Caribe e a das Filipinas. As demais são consideradas microplacas. 

Essas placas podem se separar, deslizar ou se chocarem ao longo de outras com velocidade de 1-10 cm/ano, segundo a escala de Richter.
Em regiões onde elas se chocam, ocorrem deformações nas rochas  e, periodicamente nesses pontos, acontecem os grandes terremotos.


Movimento das placas tectônicas

Como consequência desse movimento relativo entre elas, produzem-se três tipos de bordas ou limites. Em cada tipo de limite desenvolvem-se processos geológicos característicos:

a) Nos limites divergentes: As placas se afastam, movem-se em direções opostas, permitindo a formação de nova litosfera;


b) Nos limites convergentes: As placas apresentam uma densidade menor que a do magma e por isso as placas "flutuam" no magma da astenosfera que é tão quente que se apresenta derretido, portanto quase líquido.Como todo líquido quente, o magma gira e ao girar empurra as placas em um certo sentido, elas podem se chocar. Se as placas que se chocam são continentais, produz-se a colisão. As orogêneses resultam do confronto de duas placas em uma fronteira convergente.


c) Nos limites neutros: O sentido do movimento relativo entre duas placas litosféricas faz com que elas deslizem lateralmente uma em relação a outra, não ocorrendo formação nem destruição de litosfera.



Fontes:

http://www.obsis.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=76&lang=pt-br
http://www.brasilescola.com/geografia/tectonica-placas.htm
http://www.coladaweb.com/geografia/placas-tectonicas
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/placas-tectonicas-movimento-de-placas-muda-relevo.htm
http://www.vulcanoticias.com.br/portal/vulcanologia/vulcoes-e-a-tectonica-de-placas/as-placas-tectonicas



Origem das Fossas Abissais

As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas colidem, e uma delas entra embaixo da outra. Assim forma-se uma grande depressão no solo submarino. 


Fossas das Marinas

Localizada no oceano Pacífico, tem 11,5 mil metros de profundidade, e é o mais profundo abissal conhecido.




Fontes:
http://pangeia-cmpa-106.blogspot.com.br/2014/05/origem-das-fossas-abissais.html

Origem das cadeias de montanhas: Andes e Himalaia.

A cordilheira dos Andes surgiu em resultado de um choque ocorrido entre duas placas tectônicas. Há milhões de anos, a placa Nazca moveu-se em direção à placa sul-americana e, por ser mais densa, penetrou por baixo, causando a elevação do terreno sobre essa zona de choque, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes.


Durante anos os pesquisadores acreditaram que o surgimento da cordilheira dos Andes teria ocorrido de forma lenta e gradual. Entretanto, pesquisas recentes realizadas por geólogos norte-americanos reformularam esta teoria, indicando que a cadeia montanhosa que forma a Cordilheira dos Andes surgiu abruptamente.
Cordilheira dos Andes

O Himalaia está entre as formações montanhosas mais jovens do planeta. De acordo com a moderna teoria das placas tectônicas, sua formação é resultado de uma colisão continental, ou então, pelo processo de orogenia (isto é, processo de formação de montanhas) entre os limites convergentes entre as placas Indo-australiana e da Eurásia. A colisão iniciou-se no Cretáceo Superior há cerca de 70 milhões de anos, quando a placa Indo-australiana se moveu rumo ao norte e colidiu com a placa da Eurásia. Há cerca de 50 milhões de anos, com a movimentação rápida da placa Indo-australiana, a junção já havia se estabelecido. Entretanto, a placa, continua a movimentar-se horizontalmente para baixo do planalto do Tibete, forçado a ascendência do planalto.
Cordilheira do Himalaia
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_dos_Andes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Himalaia

Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares

Rochas Magmáticas

Rochas magmáticas conhecidas como ígneas, são aquelas originárias no interior da Terra, produto da solidificação do magma pastoso. O magma é composto de uma substância fluida, de fundição parcial ou total, formada por uma fusão completa de silicatos, silícios e elementos voláteis, como por exemplo , vapor d´água, cloretos, hidrogênio, flúor e outros. Tal tipo de rocha é muito resistente, e também das mais antigas, matéria prima do embasamento rochoso dos continentes.

Entre as mais abundantes rochas magmáticas temos o granito e o diabásio. Parte dessas rochas formam-se toda vez que ocorrem erupções vulcânicas que expelem lava pela superfície, renovando assim a quantidade das mesmas no ambiente. 

Este tipo de rocha pode se solidificar tanto quando atinge a superfície ou quando ainda está no interior da Terra. Por esse mesmo motivo, podemos classificá-las em rochas intrusivas ou extrusivas.

 
 Basalto - Rocha ígnea extrusiva

As rochas extrusivas ou vulcânicas formam-se a partir da expulsão do magma devido às erupções vulcânicas, tendo um rápido resfriamento ao atingir a superfície, passando do estado líquido ou gasoso num pequeno intervalo de tempo. Por causa desse mesmo processo, sua estrutura será vítrea, como consequência do pequeno intervalo de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Exemplos de rochas magmáticas extrusivas são o basalto e a obsidiana.


Granito

As rochas intrusivas ou plutônicas são resultado de um lento resfriamento do magma, originárias de regiões profundas no subsolo, dando origem a cristais. Exemplos de rochas magmáticas são o granito e o diorito.

Recebem a denominação de pegmatitos as rochas originadas de um magma que tenha grandes quantidades de gases e elementos voláteis. Em tais condições o magma surge numa forma bem fluida possibilitando a formação de cristais cuja dimensão chega a ser considerável.

Podemos ainda classificar as rochas magmáticas ácidas, básicas ou neutras. Tal diferenciação relaciona-se diretamente com o teor de silício que a rocha apresenta na sua composição. A rocha será ácida quando esta possuir teores de silício acima de 65%, ocorrendo assim a formação de silicato e de cristais de quartzo. As rochas neutras serão formadas quando o teor de silício vai de 52 a 65%. Finalmente, nas rochas básicas teremos um teor de silício que varia entre 45 e 52%, sem ocorrer a formação de quartzo.

Alguns autores consideram as rochas filonianas ou abissais como uma espécie intermediária entre as magmáticas vulcânicas e plutônicas. Tais rochas não chegam a atingir a superfície e frequentemente preenchem as fissuras existentes na crosta terrestre ao consolidarem-se. Temos como exemplos deste tipo intermediário os aplitos, os pegmatitos e os lamprófiros.

Rochas Metamórficas

Você já viu pias, pisos ou esculturas de mármore? O mármore é uma rocha formada a partir de outra rocha, o calcário. É um exemplo de rocha metamórfica.
As rochas metamórficas são assim chamadas porque se originam da transformação de rochas magmáticas ou sedimentares por processos que alteram a organização dos átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha, com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais.

Muitas rochas metamórficas se formam quando rochas de outro tipo são submetidas a intensas pressões ou elevadas temperaturas. Quando, por exemplo, por mudanças ocorridas na crosta, uma rocha magmática é empurrada para regiões mais profundas e de maior pressão e temperatura, alterando a organização dos minerais.
Outra rocha metamórfica é a ardósia, originada da argila e usada em pisos.
Pias e pisos também podem ser feitos de gnaisse, uma rocha metamórfica originada geralmente do granito. O Corcovado e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a maioria das rochas da serra do Mar também são de gnaisses.


Vista da praia do morro do Pão de Açucar (RJ), formado de gnaisse.

Rochas Sedimentares

Rocha sedimentar é um tipo de rocha constituída de sedimentos, que são as inúmeras partículas de rocha, lama, matéria orgânica, podendo até mesmo possuir em sua composição restos corpóreos de vegetais e animais.

Quando toda esta matéria é transportada e acumulada em um determinado local, sofrendo ação da temperatura (frio ou calor), ocorre o fenômeno da diagênese ou litificação, ou seja, a transformação de sedimento em rocha. Os locais mais comuns para a ocorrência do processo são os lagos, baías, lagunas,estuários, deltas e fundo de oceanos.

 

Origem dos Tsunamis

O que são? Tsunami é uma série de ondas gigantes, que se formam através de abalos sísmicos, e também são conhecidos como maremotos. Os tsunamis têm um enorme poder destrutivo, pois ganham forçam somente quando chegam na região costeira, formando ondas de mais de 30m de altura. 

Cusas: Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque esses limites em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Sismos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.




Origem do vulcanismo


Quando um material magmático é expelido até a superfície por meio de uma abertura, é denominado de vulcão. Logo vulcanismo é um processo natural provocado pela lava.


Conforme o tempo vai passando, os vulcões submarinos expelem lava que emerge em bolhas que endurecem rapidamente formando uma crosta. Várias camadas dessa crosta acumulam formando uma cadeia de vulcões. Às vezes, os vulcões atingem a superfície do oceano e formam uma ilha, como a Islândia. 



A cadeia de ilhas havaianas segue o movimento geral da crosta oceânica. De acordo com a teoria de pontos quentes, cada ilha é formada por intensa atividade vulcânica. Há um padrão de atividades vulcânicas das ilhas, mas apenas a Ilha Grande do Havaí, ainda tem vulcões ativos, pois são mais jovens.



Fontes:


*http://www.mundoeducacao.com/geografia/vulcanismo-na-formacao-relevo.html

*http://geopensadores.blogspot.com.br/2014/05/origem-do-vulcanismo-na-islandia-e-havai.html